Óleo essencial de “tomilho”
Nome em latim: Thymus vulgaris
Órgão produtor: parte aérea florida
Método de produção: destilação
O Thymus vulgaris é um subarbusto nativo da Europa Meridional e é cultivado em todo o mundo, existindo em Portugal só cultivado. Apresenta como nomes vulgares a arçã, o tomilho-ordinário e ainda poejo-segurelha. Durante o período medieval, considerava-se que tinha um poder protector pelo que era guardado debaixo da almofada para afastar os pesadelos e promover um sono reparador. Atualmente é amplamente empregue em diversas situações, como a queda de cabelo, a bronquite, as infeções dos ouvidos, as cólicas e as infeções pulmonares e da cavidade oral.
No óleo essencial predominam os compostos fenólicos (timol e carvacrol) e em menores quantidades geraniol, terpineol, linalol e hidrocarbonetos monoterpénicos e sesquiterpénicos. Contudo, dado o polimorfismo químico muito acentuado no género Thymus, surge uma grande variabilidade na composição deste óleo essencial.
Inúmeros estudos científicos têm vindo a comprovar as propriedades fungicidas deste óleo essencial contra diversos fungos com os do género Aspergilus, Cladosporium e leveduras do género Candida. Paralelamente tem-se demonstrado a sua ação anti-bacteriana contra algumas estirpes de bactérias como as Staphylococcus, Enterococcus e a Escherichia.
Em aromaterapia tem sido extensivamente usado em situações de exaustão, depressão, infeções do trato respiratório e da pele. É ainda usada da aromatização de alimentos pré-preparados, como componente de perfumes e na aromatização de detergentes.
Sendo um óleo potente, não deve ser administrado a mulheres grávidas ou a doentes hipertensos.
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